Brunno Elias

Atividade física, bem-estar e um pouco mais (ou não…)

Archive for Outubro, 2008

Fotografia (cara, tem que ter um termo melhor para essa arte…)

Posted by Brunno em 11 de Outubro de 2008

Esse é o novo site de uma amigo chamado Léo. O cara morava em Campo Grande – MS, mas a cidade ficou pequena demais para ele e seu processo criativo.

Com o site no ar, é possível ver por anda passa a imaginação desse menino, que usa a bike como inspiração para as fotos (dá uma olhada na última fota da sessão people, são os cambitos dele).

Esse é o site. A foto do cabeçalho foi roubada de lá!

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Depressão e atividade física

Posted by Brunno em 9 de Outubro de 2008

 

Por Erika Morel

     A alteração de humor como sentir-se “pra baixo” é algo comum a todas as pessoas. Porém, é importante perceber quando esse “baixo astral” torna-se algo inerente ao dia-a-dia do indivíduo e reconhecer quando isso pode ser o início de um caso clínico de depressão.

 

CAUSA DA DEPRESSÃO

     A causa exata da depressão permanece desconhecida. A explicação provavelmente correta é o desequilíbrio bioquímico dos neurônios responsáveis pelo controle do estado de humor associados a eventos estressantes como: perda de pessoa querida, perda de emprego, mudança de habitação contra vontade, doença grave, entre outros.

 

TIPOS DE DEPRESSÃO

     São basicamente dois tipos. O transtorno afetivo bipolar (termo oficial) que se caracteriza pela alternância de fases deprimidas como maníacas, de exaltação, alegria ou irritação do humor, e a depressão que só tem fases depressivas. 

     Um paciente de depressão pode ter dias piores ou melhores assim como qualquer outra pessoa, entretanto as tormentas de um não-deprimido não se comparam as tormentas de um deprimido. 

     Para o deprimido os sintomas que vão desde as sensações de tristeza, passando pelos pensamentos negativos até as alterações da sensação corporal como dores e enjôos, deixam de ser um estado para ser algo constante.

 

SINTOMAS

     Os sintomas da depressão são muito variados e geralmente tudo se passa gradualmente, não necessariamente com todos os sintomas simultâneos, portanto para se fazer o diagnóstico é necessário um grupo de sintomas centrais que são: perda de energia ou interesse, humor deprimido, alterações do apetite e do sono e lentificação das atividades físicas e mentais.

Os sintomas corporais mais comuns são: sensação de desconforto no batimento cardíaco, constipação, dores de cabeça e dificuldades digestivas.

 

A ATIVIDADE FÍSICA NO TRATAMENTO DA DEPRESSÃO

     Levantamentos realizados nos EUA e na Inglaterra demonstram que a prática de exercício físico regular apresenta valor terapêutico na redução de sentimentos de ansiedade e depressão (WEINBERG, 2001). Para Katz (2003) e Oliveira (2004) a atividade física proporciona benefícios físicos e psicológicos como a diminuição da insônia e da tensão, e o bem-estar emocional, além de promover benefícios cognitivos e sociais a qualquer indivíduo.

     Em um estudo realizado com psiquiatras para identificar a percepção destes quanto à contribuição da atividade física no tratamento da depressão foi constatado que a maioria dos psiquiatras percebe que a atividade física auxilia “de moderadamente a totalmente” no tratamento da depressão. Este mesmo grupo relata que as variáveis que são moderadamente ou muito melhoradas com a prática da atividade física regular são: a melhoria da estabilidade emocional, a imagem corporal positiva, o aumento da positividade, o autocontrole psicológico, a melhora do humor, a interação social positiva, a diminuição da insônia e da tensão.

     De maneira geral a atividade física contribui positivamente para a melhora da depressão, porém é importante realçar que a prática de atividade física é utilizada como tratamento auxiliar ao tratamento medicamentoso e sempre com o acompanhamento do médico e de um profissional de Educação Física.

 

Fontes:

Atividades físicas no combate a depressão. The archives of internal medicine.

A contribuição da atividade física no tratamento da depressão. Mattos, Andrade e Luft, EF Deportes.

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Poster no XV Congresso de Cardiologia de MS

Posted by Brunno em 9 de Outubro de 2008

Abaixo segue o poster já confeccionado para apresentação no evento, sendo o poster nº 6 com apresentação pela manhã do dia 17/10/08. O evento será realizado no Hospital São Julião, mais informações aqui.

Não sei como a imagem vai ficar em visualizações diferentes, já que o post é feito num widescreen grande! Na sequência vem o resumo aprovado no evento (sem a tabela).

 

ALTERAÇÕES GLICÊMICAS EM DIABÉTICOS TIPO 1 APÓS EXERCÍCIOS RESISTIDOS COM 65% DA 1RM

Brunno Elias Ferreira, Paulo Henrique Azuaga Braga. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

INTRODUÇÃO: O Diabetes Mellitus é uma doença crônico-degenerativa com recorrentes casos de hiperglicemia. O Diabetes Mellitus tipo 1 é associado a destruição auto-imune das células beta pancreáticas produtoras da insulina, responsável pelo controle da glicemia em níveis normais. Estudos mostram que o exercício físico pode diminuir a concentração de glicose circulante, mas sobre os exercícios resistidos nos diabéticos tipo 1 são poucos sobre os benefícios da atividade.

OBJETIVO: Analisar as alterações glicêmicas em diabéticos tipo 1 após uma sessão completa de exercício resistidos.

METODOLOGIA:

Sessão – A sessão de coleta foi precedida por seis sessões para adaptação aos exercícios e ao local do estudo. Os exercícios utilizados foram puxada alta, cadeira extensora, supino reto guiado, leg press, mesa flexora, rosca bíceps direta, flexão plantar em pé e tríceps na polia alta. Foi adotado o método direto, com três séries para cada exercício e 10-12 repetições. A carga foi de 65% da 1RM, com protocolo de Bompa (2001) realizado na última sessão de adaptação.

Participantes – Seis diabéticos tipo 1 (38,7±2,3 anos, IMC 24,2±1,5 kg/m2, hemoglobina glicosilada 9±0,7% e 17,2±2,3 anos de diagnóstico de diabetes) moderadamente ativos (NAHAS, 2001). Foram obtidas liberações dos médicos para ingresso dos pacientes no estudo e também para a não utilização da dose insulínica daquele dia.

Coletas – Pela manhã em jejum. Foram administradas 70 gramas de carboidratos com índice glicêmico de 75 e depois realizado repouso por 40 minutos e iniciada a sessão. Foram três coletas (Tabela 1), sendo: jejum; glicemia após administração de carboidratos (GLIC1); e glicemia após os exercícios (GLIC2). As glicemias foram analisadas pelo glicosímetro digital MediSense Optium com fita MediSense Blood Glucose Sensor Electrode (Abbott Laboratories, UK).

Estatística – Média e desvio-padrão e teste t de student para amostras dependentes.

RESULTADOS: A GLIC2 apresentou queda de 22,2± 3% comparada a GLIC1, com p = 0,001 (p ≤ 0,05).

CONCLUSÃO: Existe queda aguda da glicemia após uma sessão de exercícios resistidos com 65% da 1RM.

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